Como costuma acontecer em situações de grandes consequências catastróficas, a preocupação, estupor e compadecimento reverteu-se, rapidamente, em iniciativas. Por todo o país, várias campanhas coletivas ou individuais tiveram o intuito de levar ao menos um pouco a quem perdeu tudo. Prefeituras, instâncias governamentais, particulares e instituições públicas – incluindo as de ensino – viraram pontos de arrecadação de capital financeiro e insumos dos mais variados: de água a roupas passando por mantimentos. Em várias localidades, muitas vezes, todo o corpo docente das escolas/colégios esteve envolvido não só no intuito de enviar donativos e sensibilizar parentes e familiares para tal, mas também de integrarem a logística de distribuição e envio. Um movimento imprescindível em situações semelhantes, mas que, talvez, não precisassem de algo pontual para acontecer.